Em busca do título inédito (para ambos) do Final Mundial de Clubes de 2023, Fluminense e Manchester City se enfrentaram na grande final. O embate ocorreu no último dia 22/12, no estádio King Abdullah, em Jedah, na Arábia Saudita.
Nas semifinais, o campeão da Champions League venceu o Urawa (Japão) por 3 a 0 na terça-feira (19/12). No dia anterior (18), o Tricolor bateu o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0.
FRUSTRAÇÃO
O que era uma final mundial de clubes de grande expectativa, especialmente para os tricolores, logo se transformou numa grande frustração.
Bastaram 40 segundos para o Manchester City abrir o placar, naquele que se tornou o gol mais rápido do torneio. Superou-se o recorde de Dante, que em 2013 abriu o marcador pelo Bayern de Munique contra o Raja Casablanca (Marrocos), aos sete primeiro tempo.
Antes, o gol mais rápido em um jogo do torneio (englobando todas as fases), era de Mohamed Ahmed, do Al Ain (dos Emirados Árabes Unidos) em 2018. Anotou um gol com um minuto e 19 segundos contra o Esperançe, da Tunísia.
Em terceiro ficou o tento de Diego Tardelli , pelo Atlético Mineiro. Ele marcou também no primeiro minuto, porém com 51 segundos, na peleja diante do Guangzhou Evergrande, da China.
RECORDE
Levando em consideração a Copa Intercontinental (um jogo), o recorde era de Darío Felman, do Boca Juniors, que aos dois minutos abriu a conta contra o Borussia Monchengladbach.
Era um longínquo 1977, quando o time alemão, na verdade, foi ao jogo como vice da Copa dos Campeões daquele ano. Com a desistência do Liverpool (algo comum à época), assumiu seu lugar. No entanto, era um time dominante no seu tempo e país. Conquistou, nesse mesmo ano, o Campeonato Alemão, além da extinta Copa da UEFA em 1976.
Agora o recorde absoluto é de Álvarez, sob todos os aspectos, seja em finais, seja em todo o campeonato.
O JOGO
O City iniciou o jogo já marcando sob pressão a saída de bola tricolor. A bola foi passada para Marcelo, que tentou uma inversão, e a bola sobrou para Aké ficar com a posse.
O zagueiro deu um forte chute de fora da área, Fábio ainda buscou a pelota. Ela bateu na trave e voltou para Julián Alvarez que, sozinho, colocou de peito para as redes.
Inegável que um gol em menos de um minuto de jogo desestabiliza qualquer equipe. Pior quando é numa final de mundial, contra um time referência no mundo.
Mesmo assim, o desempenho do Fluminense durante o ano seja digno de todos os elogios.
TRICOLOR VALENTE
De fato, não se pode desmerecer o Tricolor valente das Laranjeiras.
Com um time menos badalado que os rivais sul-americanos, faturou sua primeira Libertadores com atuações sensacionais, fazendo uma “justiça tardia” aquela outra final perdida em 2008 para a LDU de Quito.
Na última competição, com exceção da derrota, o Flu não fez feio, considerando ter enfrentado o melhor esquete da atualidade, dirigido pelo melhor técnico do mundo.
É de se admitir que, por mais qualificado que seja o time brasileiro, há um abismo entre o Manchester City e seus oponentes de outros continentes.
O Fluminense foi valente, ponto.
DISPARIDADE
Lembremos ainda a disparidade gigante entre os elencos, ao menos no quesito valores.
O principal time do grupo City possui um elenco que vale quase R$ 7 Bilhões.
Apenas o camisa 10 do time, Jack Grealish, foi comprado por R$ 620 milhões junto ao Aston Villa, quantia esta que pagaria quase que inteiramente a folha anual do time brasileiro.
CONCLUSÃO
Ao tricolor, muito importante continuar seu planejamento visando não apenas voos maiores, seja administrativo, seja esportivo.
Lembremos que o novo mundial de 2025 é logo ali, e o Fluminense já está classificado!