O surgimento da vacina se deu no século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica. Desde então, sua importância foi crucial para a sobrevivência humana diante das inúmeras doenças existentes e que ainda iriam existir.
A palavra vacina tem origem no latim “de vaca”, pois Jenner percebeu que as pessoas que cuidavam das vacas tinham imunidade à varíola humana.
COMO FUNCIONA
As vacinas são substâncias que estimulam nosso corpo a produzir respostas imunológicas, nos protegendo contra determinada doença.
Elas contêm versões atenuadas ou inativadas do agente causador da enfermidade. Assim, permite-se que o sistema imunológico reaja de maneira eficaz e rápida quando exposto ao patógeno real.
Esse processo pode gerar sintomas leves, resultado da ativação imunológica.
A maioria das vacinas é aplicada na infância para prevenir doenças graves que podem levar à morte.
Ao receber um antígeno, o corpo produz anticorpos, que são proteínas especializadas em combater infecções. Além disso, geram células de memória para respostas futuras mais eficientes.
IMPORTÂNCIA
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a principal função da vacina é gerar imunidade, contribuindo para o controle e eliminação de doenças provocadas por vírus ou bactérias.
Seu impacto vai além da proteção individual, reduzindo o número de casos de doenças infecciosas, internações hospitalares e custos médicos.
Além disso, vacinas já erradicaram enfermidades, como a varíola, e controlaram surtos de poliomielite e rubéola congênita no Brasil.
CONSPIRAÇÕES
Conspirações sobre o tema existem. Frequentemente, são associadas a períodos de mudança social, histórica e política. Com isso, determinados grupos passam a acreditar em versões distorcidas da realidade, dificultando a adesão da população à vacinação.
Esses grupos negam evidências científicas e propagam desinformação, sustentando que há uma trama secreta por trás dos imunizantes.
Essas pessoas conseguem manipular grandes massas, o que torna prejudicial as adesões ao uso das vacinas.
São grupo que vão na contramão à ciência, com a justificativa de eventos e avanços tecnológicos, chegam a propagar inverdades, como se tudo fosse uma trama secreta e mal-intencionada e, apenas eles, tem o verdadeiro conhecimento da real situação, e todos são marionetes.
Recentemente vimos muitas polêmicas acerca da vacinação contra a COVID-19, boa parte da população mundial questionou a eficácia do procedimento.
NO ESPORTE
Grandes estrelas do esporte mundial, por exemplo, adotaram a postura negacionista e optaram por não tomarem imunizantes, mesmo custando participação em alguns eventos.
Recentemente, a vacina contra a COVID-19 gerou polêmicas, levando parte da população mundial a questionar sua eficácia.
No meio esportivo, atletas renomados como Novak Djokovic (tênis), Kyrie Irving (basquete) e Kelly Slater (surfe) se recusaram a se imunizar, mesmo correndo o risco de perder competições.
Outros, como Joshua Kimmich (futebol), inicialmente hesitaram, mas acabaram se vacinando após contrair a doença e enfrentar sequelas leves.
Em contraste, Cole Beasley (futebol americano) se posicionou abertamente contra a vacina, afirmando que preferia correr o risco de morrer de COVID-19 a ser vacinado
CONCLUSÃO
Estudos indicam que a prática de atividades físicas pode potencializar a resposta imunológica à vacinação.
Uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, com 748 participantes, demonstrou que a atividade física não só fortalece a produção de anticorpos, como também prolonga a durabilidade da imunização.
Portanto, a combinação entre vacinação e um estilo de vida saudável, incluindo exercícios regulares, amplia significativamente a proteção contra doenças.
As campanhas de vacinação são ferramentas essenciais para informar a população e combater o negacionismo, que não afeta apenas os indivíduos, mas toda a sociedade.
Investir em educação e conscientização é fundamental para garantir a adesão às vacinas e promover a saúde coletiva.
O conhecimento serve para alcançar aqueles que resistem no uso das vacinas.
O negacionismo, nessa questão, prejudica não apenas o indivíduo, mas a população e geral.